quinta-feira, 13 de março de 2014

Escola Pública, mas não gratuita

Nós Pais, Responsáveis, Professores, Técnicos, Diretores e Alunos, tomemos atitude a respeito.
Toda sociedade paga o Colégio Pedro II e não é pouco. Os ótimos resultados devem vir de todos os lados.
Somos os beneficiados, pais, responsáveis, alunos, professores, técnicos, diretores e estamos na vitrine para que nosso modelo seja copiado para o Brasil todo.
Nesta segunda feira dia 17 de março haverá uma Assembleia do Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II para deliberar o Indicativo de Paralisação de 24 horas no dia 19 de março, quarta feira. Vai deliberar também sobre o Indicativo de Construção da Greve Nacional do Sindicato Nacional para Abril.
A comunidade escolar toda está convidada a participar desta Assembleia que será no Colégio Pedro II em São Cristóvão, no Teatro Mário Lago, a partir das 18:00. No início da Assembleia sempre é dado espaço para as Associações se manifestarem.
O Congresso ainda está votando em que 10% do PIB sejam destinados para a Educação Pública, que na realidade em 2013 foi de 3,70% e está previsto para 2014 apenas 3,49% para a pública e privada.
Desviado para o Superávit Primário para pagar títulos da Dívida Pública e Dívida Interna foram R$ 728 Bilhões no ano passado e serão 42,04% do PIB de 2014. Também, pudera, Títulos da Dívida Pública e Dívida Interna baseadas em empréstimos através de Bônus do Governo oferecidos para o capital externo e interno, muito cobiçados porque são pagos com juros de 10,75% inimaginável em qualquer país sério do mundo?!
Nosso movimento protesta contra esta canalização do dinheiro público para o superávit primário: bônus do leilão do petróleo, dinheiro de privatizações, dinheiro dos aposentados, da Educação, da Saúde e dos Transportes Públicos.
A categoria dos Servidores do Colégio Pedro II não possui uma data base para uma regularidade nas negociações anuais, sem tantos atropelos para todos. Quer-se que volte a Data Base de 1º de Maio.
Os professores que tomaram posse a partir de 2004 vão se aposentar, depois de 30 anos de magistério dos quais no mínimo 20 anos na Escola Pública, sem ter paridade com os professores da Ativa e receberão o mesmo teto dos aposentados do INSS, não gratificando uma vida dedicada à educação.
Foi-lhes oferecido um fundo de pensão, o FUNPRESP que é regido pela Bolsa de Valores à mercê da especulação financeira. A reivindicação é a revisão dos porcentuais ou suspensão deste Fundo.
Os Técnicos trabalham uma jornada de 30 horas e há um movimento de elevar para 40 horas a jornada de trabalho. Quer-se a manutenção das 30 horas.
A longa greve de 2011 terminou com a assinatura pelo CONIF, Conselho dos Institutos Federais, de um acordo que previu um reajuste de 15% em três anos para os Professores escalonados em 2013, 2014, 2015 e uma reestruturação da Carreira do Magistério Público Federal que não foi aceita e não foi assinada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional, SINASEFE. Quer-se um Plano de Carreira aprovado pela categoria também.
A força do movimento na Paralisação do dia 19 de março pode resultar não se falar de greve em abril.

Totti, Alceudispor.

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